
Ele
começou a desenhar muito jovem, colaborando para muitos fanzines. Em
seguida, passou a trabalhar como freelancer para diversas editoras, Como
a DC e a Marvel.
Reza
a lenda que Frank Miller, certa vez, ganhou de um amigo uma antologia
de O Lobo Solitário, em japonês, que ele passou a folhear até gastar
suas centenas de páginas - depois de digerir as imagens daquela violenta
história de samurai, de investigar e de refletir sobre o universo dos
guerreiros do País do Sol Nascente, criou uma obra experimental e
revolucionária, em que ousou narrar em uma nova linguagem gráfica -
nascia, então, Ronin, que foi lançado precisamente em julho de 1983, nos
EUA, pela DC Comics, em formato de minissérie, em seis partes.
Ronin
é pioneiro por ter sido o primeiro romance gráfico a ser visto como um
projeto de ponta pela editora, e também por conter a mítica cultural e
os costumes japoneses, ao mesmo tempo em que apresenta um manifesto
contra o corporativismo empresarial nipônico, que começava a ameaçar a
América dos anos 80.
O
personagem Ronin é um samurai sem mestre, que reencarna em um
deficiente físico, numa Nova York futurista e degradada, mergulhada em
decadência; a história se desenrola enquanto a reencarnação de Ronin,
com o corpo reconstituído graças à tecnologia cibernética, vaga pela
cidade, enfrentando gangues do submundo, e ainda tem de lutar contra o
terrível Agat, um poderoso demônio que o persegue desde um passado
remoto.
Baixe aqui o primeiro volume da série:
http://www.4shared.com/zip/l_oYBnyeba/Ronin_-_Frank_Miller_-_01.html
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