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terça-feira, 16 de junho de 2009

Ira Levin - O Bebê de Rosemary


Ira Levin, (Nova Iorque, 27 de Agosto de 1929 — Nova Iorque, 12 de Novembro de 2007) foi um escritor, dramaturgo e compositor norte americano.Autor de obras como Rosemary's Baby, que foi adaptado ao cinema por Roman Polanski com o título em língua portuguesa de O Bebê de Rosemary. Também escreveu Os Meninos do Brasil, também levado ao cinema.
O Bebê de Rosemary:
Alugando um apartamento em antigo prédio de Nova Iorque, os recém-casados Rosemary e Guy Woodhouse organizam suas vidas com pequena ajuda dos vizinhos Minnie e Roman Castevet. Guy é ator e luta por um papel de destaque, enquanto Rosemary decora com ar mais alegre o apartamento onde anteriormente foi cometido um crime. Guy consegue um papel graças a um acidente com o ator titular e, logo depois, Rosemary tem um pesadelo no qual é possuída pelo demônio. Passado algum tempo, Rosemary descobre que está grávida e é tratada por Minnie e o médico desta, Dr. Sapirstein com vitaminas especiais. Fatos estranhos levam Rosemary a desconfiar que todas estas pessoas estão envolvidas com magia negra, começando a suspeitar que o marido, um ator que, literalmente, venderia a alma ao diabo para conquistar o sucesso, mantém ligações perigosas com vizinhos praticantes de bruxaria, que desejam possuir o filho dela que vai nascer.


Baixe aqui "O Bebê de Rosemary": http://www.easy-share.com/1905818653/Ira

E este é o restante dela.

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sábado, 6 de junho de 2009

Caixas-Pretas

Após o recém acidente ocorrido com um avião, fabricado pela Air Bus (477) pertencente à Air France, fica a curiosidade de como saber o que realmente possa ter ocorrido.É aí que entra em ação um equipamento conhecido como caixa-preta que na verdade é laranja. São equipamentos conhecidos como FDR (gravador de dados do vôo) e CVR (gravador de voz da cabine do piloto).
Os irmãos Wright foram os primeiros a usar um dispositivo para gravar as rotações do motor, segundo documentos fornecidos pela L-3 Communications. De qualquer forma, a ampla utilização de gravadores na aviação não começou antes da Segunda Guerra Mundial. Desde então, os meios de gravação das caixas-pretas se desenvolveram, a fim de gravar mais informações sobre a operação de um avião.Embora muitas das caixas-pretas usadas atualmente usem fita magnética, as companhias aéreas estão mudando-as para placas de memória de semicondutores, que apareceram nos anos 90. A fita magnética funciona como qualquer gravador de fitas. A fita Mylar é puxada por uma cabeça eletromagnética que deixa um pouco de informações na fita.
Os fabricantes das caixas-pretas não estão mais produzindo gravadores de fita magnética, uma vez que a transição para a tecnologia de semicondutores foi completa.
Tecnologia dos semicondutores
Os gravadores semicondutores são considerados muito mais confiáveis do que os de fita magnética, segundo Ron Crotty, porta-voz da Honeywell, uma das fabricantes de caixas-pretas. Os semicondutores usam dados organizados em pilhas de chips de memória, de forma que eles não se mexam. Sem partes que se mexam, existe pouca necessidade de manutenção e uma chance menor de algo quebrar durante uma queda.Os dados da CVR e da FDR são armazenados em placas de memória empilhadas dentro da unidade de memória capaz à prova de acidente (CSMU). Nos gravadores feitos pela L-3 Communications, a CSMU é um compartimento cilíndrico do gravador. As placas de memória empilhadas têm, aproximadamente, 4,5 cm de diâmetro e 2,5 cm de altura.As placas de memória têm espaço digital de armazenamento suficiente para acomodar duas horas de dados de áudio nas CVRs e 25 horas de dados do vôo nas FDRs. cabo de interface de memória. Este é o cabo que segue as laterais das placas de memória e as conecta à placa do processador de aquisição que fica na parte inferior do chassis do gravador. Existem duas placas de circuito adicionais dentro das caixas-pretas: Placa de interface da aeronave - esta paca é o conector que faz a interface entre o gravador e o avião. Ela controla as condições dos sinais, o circuito de fornecimento de energia e protege o dispositivo contra oscilações de energia. Placa do compressador de áudio - encontrada somente nas CVRs ou em combinações de gravadores de avião (FDR e CVR em um só), esta placa condiciona, digitaliza e processa o áudio que vem da cabine do piloto, preparando-o para o armazenamento. Os aviões são equipados com sensores que recolhem dados. Existem sensores que detectam aceleração, velocidade do ar, altitude, configurações da asa, temperatura externa, temperatura e pressão internas do avião, desempenho do motor e outros. Os gravadores de fita magnética conseguem detectar, aproximadamente, 100 parâmetros, enquanto os gravadores semicondutores conseguem detectar mais de 700 em aeronaves maiores.Todos os dados coletados pelos sensores do avião são enviados para a unidade de aquisição de dados de vôo (FDAU) na parte frontal da aeronave. Este dispositivo é encontrado no compartimento de equipamento eletrônico abaixo da cabine do piloto. A unidade de aquisição de dados de vôo é a gestora central de todo o processo de gravação de dados. Ela coleta informações dos sensores e as envia para as caixas-pretas.


Os componentes básicos e a operação dos sistemas de gravação no avião


Ambas as caixas-pretas são alimentadas por dois geradores de energia, que extraem sua energia dos motores do avião. Um gerador é uma fonte de energia de 28 volt DC e o outro é uma fonte de energia de 115 volt, 400 hertz (Hz) AC. Eles são equipamentos padrão de fornecimento de energia da aeronave, segundo Frank Doran, diretor de engenharia da L-3 Communications Aviation Recordes.Gravadores de vozes da cabine do pilotoEm quase todas as aeronaves comerciais, existem vários microfones embutidos na cabine do piloto para rastrear as conversas da tripulação. Estes microfones também são projetados para rastrear qualquer barulho na cabine, como batidas ou pancadas. Pode haver até quatro microfones na cabine do piloto, todos conectados ao gravador de voz da cabine (CVR).
Todos os sons da cabine do piloto são registrados por esses microfones e enviados para a CVR, onde as gravações são digitalizadas e armazenadas. Também há outro dispositivo na cabine do piloto, chamada unidade de controle associado, que fornece uma pré-amplificação para o áudio que vai para a CVR. Seguem as posições dos quatro microfones:
fones do pilotofones do co-pilotofones de um terceiro tripulante (se houver) róximo à cabine do piloto, onde é possível captar alertas de áudio e outros sons
A maioria das CVRs de fita magnética armazenam os últimos 30 minutos de som. Elas usam uma volta contínua de fita que completa um ciclo a cada 30 minutos e, assim que é gravado um novo conteúdo, o conteúdo antigo é substituído. As CVRs que usam armazenamento semicondutor conseguem gravar duas horas de áudio. Assim como os gravadores de fita magnética, os gravadores semicondutores também gravam por cima do material antigo.
Testando uma CSMU
Para garantir a qualidade e capacidade de resistência das caixas-pretas, os fabricantes aplicam diversos testes nas CSMUs. Para testar a unidade, os engenheiros carregam dados nas placas de memória que estão dentro da CSMU. A L-3 Communications usa um padrão aleatório para inserir dados em todas as placas de memória. Este padrão é revisado para determinar se qualquer um dos dados foi danificado pela queda do avião, incêndio ou pressão.






  • Impacto da queda - os pesquisadores atiram a CSMU por um canhão de ar, a fim de criar um impacto de 3.400 Gs (1 G é a força da gravidade da Terra). A 3.400 Gs, a CSMU atinge um alvo de alumínio com uma força igual a 3.400 vezes o seu peso. A força do impacto é igual ou maior do que a que um gravador pode se submeter em uma queda real.




  • Lançamento de pino - para testar a resistência de penetração da unidade, os pesquisadores lançam um peso de 227 kg com um pino de 0,62 cm para fora da parte inferior para a CSMU, de uma altura de 3 m. Este pino, com 250 kg, atinge o eixo mais vunerável do cilindro da CEsmagamento estático - durante cinco minutos, os pesquisadores aplicam 5 mil psi de força de pressão nos pontos principais dos seis eixos.




  • Teste de incêndio - os pesquisadores colocam a unidade dentro de uma bola de fogo (com fonte de propano), "cozinhando-a" com três maçaricos. A unidade fica no fogo a 1.100°C durante uma hora. A FAA exige que todos os gravadores semicondutores consigam resistir, pelo menos, uma hora nesta temperatura.




  • Sbmersão profunda - a CSMU é colocada num tanque pressurizado de água salgada durante 24 horas.




  • Submersão na água salgada - a CSMU precisa resistir a 30 dias dentro de um tanque de água salgada.




  • Imersão em fluídos - vários componentes da CSMU são colocados em vários fluidos usados na aviação, incluindo combustível de jatos, lubrificantes e produtos químicos contra incêndio.


Durante o teste de incêndio, o cabo de interface da memória que liga as placas de memória à placa de circuitos é queimado. Depois que a unidade esfria, os pesquisadores a pegam e retiram a memória. Eles colocam as placas de memória novamente em pilhas, instalam um novo cabo de interface e anexam a unidade a um sistema de leitura para verificar que todos os dados previamente carregados estão lá.As caixas-pretas normalmente são vendidas e instaladas pelos fabricantes do avião. Elas costumam ser instaladas na cauda do avião. "Normalmente, a cauda do avião é a última parte a sofrer impacto", diz Doran. "Toda a parte frontal da aeronave fornece uma zona de impacto, que ajuda na desaceleração dos componentes da cauda, incluindo os gravadores, e aumenta as probabilidades de que a memória protegida contra acidentes do gravador, resista ao impacto".A localização exata dos gravadores depende de cada avião. Às vezes ficam no teto, no compartimento traseiro de carga ou no cone da cauda que cobre a parte traseira do avião.
Depois da queda
Embora sejam chamadas de caixas-pretas, na realidade sua cor é um laranja vibrante. Esta cor diferente, associada a faixas reflexivas anexadas ao exterior dos gravadores, facilita a sua localização depois de um acidente. Isto é muito útil quando um avião cai na água. Existem algumas explicações com relação à origem para o termo "caixa-preta": alguns acreditam que seja devido ao fato de os antigos gravadores serem pintados de preto, outros acham que é uma referência à carbonização dos incêndios pós-acidentes. Na realidade, a expressão surgiu originalmente como metáfora: era dessa maneira ("black box") que os pilotos da RAF - a Real Força Aérea britânica - chamavam todas as inovações introduzidas em suas aeronaves durante a Segunda Guerra Mundial.Farol localizador subaquáticoAlém da tinta e da fita que reflete, as caixas-pretas são equipadas com um farol localizador subaquático (ULB). Se você vir a foto de uma caixa-preta, quase sempre verá um objeto pequeno e cilíndrico anexado a uma das extremidades do dispositivo. Ao mesmo tempo que funciona como alça para carregar a caixa-preta, esse cilindro na verdade é um farol.
Se um avião cai na água, este farol emite um pulso ultra-sônico rapidamente detectado pelo sonar e equipamentos acústicos de localização. Existe um sensor de imersão na lateral do farol. Quando a água encosta neste sensor, o farol é ativado.O farol emite pulsos a 37,5 kHz e consegue emitir som em uma profundidade de até 4.267 m. Uma vez que o farol começa a emitir esse som, faz isso uma vez por segundo durante 30 dias. Esse farol é alimentado por uma bateria protegida que dura seis anos. Raramente o farol arrebenta durante uma colisão de alto impacto. SMU.
Nos Estados Unidos, quando os investigadores localizam uma caixa-preta, ela é levada para os laboratórios de computadores da NTSB - National Transportation Safety Board. O transporte destes dispositivos é feito com muito cuidado, para evitar qualquer dano à mídia de gravação. Em casos de acidentes aquáticos, os gravadores são colocados em um resfriador de água para impedir que sequem.
Informações de resgate
Após achar as caixas-pretas, os investigadores levam os gravadores para um laboratório, onde fazem o download dos dados contidos nos gravadores e tentam recriar os acontecimentos que podem ter levado ao acidente. Este processo pode levar de semanas a meses. Nos Estados Unidos, os fabricantes de caixas-pretas dão à NTSB os sistemas de leitura e softwares necessários para fazer uma análise completa dos dados armazenados pelos gravadores. Se a FDR não estiver danificada, os investigadores podem simplesmente ouvi-las no gravador, conectando-a a um sistema de leitura. Nos gravadores semicondutores, os investigadores podem extrair os dados armazenados em questão de minutos. Normalmente os gravadores tirados dos destroços estão amassados ou queimados. Nestes casos, as placas de memória são retiradas, limpas, um novo cabo de interface é instalado e a placa de memória é conectada a um gravador. Este gravador tem um software especial para facilitar o resgate dos dados sem a possibilidade de gravar nada por cima deles.Uma equipe de especialistas é trazida para interpretar as gravações armazenadas em uma CVR. Este grupo normalmente tem um representante da campanhia aérea, um do fabricante do avião, um especialista em segurança de transporte da NTSB e um investigador de segurança aérea da NTSB. Também pode ter um especialista em idiomas do Escritório Federal de Investigação - Federal Bureau of Investiagtion e, caso seja necessário, um intérprete. Esta equipe tenta interpretar 30 minutos de palavras e sons gravados pela CVR, o que pode levar muitas semanas para ser concluído.A FDR e a CVR são ferramentas de valor incalculável para qualquer investigação de acidentes aéreos. Elas fornecem pistas importantes sobre o que pode ter causado a queda do avião.


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